O que é melhor: Google Ads ou Facebook Ads?

Tempo de leitura: 8 minutos

Google Versus Facebook

Qual a melhor plataforma para você fazer vendas?

Se você está em dúvida se é melhor investir no Facebook ou no Google, confira esse post até o final. Tenho certeza que se você ler tudo, tomará a melhor decisão para sua estratégia 😉

Se você quer aquecer as suas vendas e considera o tráfego pago, sabe que as 2 principais plataformas para fazer anúncios e vender produtos são: Google Ads e o  Facebook Ads.

E qual dessas 2 plataformas é a melhor?

Ambas são gigantes e concentram milhões de usuários, isso não é novidade. Mas qual vende mais?

E a resposta é: depende.

Depende do seu produto, depende do seu objetivo, depende da sua estratégia e depende do seu capital.. MAS tem uma forma de avaliar qual estratégia faz mais sentido.

Então vamos lá:

Para quem você deve vender?

igamos que você queira vender um iphone 11 com 30% de desconto.

A oferta pode ser ótima, mas se tentar vender para uma pessoa que já tem iphone 11, ela dificilmente desejará comprar, concorda?

A melhor forma de vender é impactando quem precisa do produto.

Agora pensa comigo: quem tem mais chances de comprar um iphone?

A opção b até pode comprar, mas a opção a é mais quente, não concorda?

Se você tivesse apenas 1 tiro, aonde apostaria o seu lance? No a ou no b?

É claro que a opção a é mais assertiva, seu esforço de venda vai ser bem menor.

E a explicação é simples:

Intenção de Compra Faz Diferença

Trata-se da a intenção de compra.

A intenção de compra é maior no usuário que colocou comprar iphone no Google. Logo, seu esforço de venda será menor.

Quando o Google Não faz Sentido

No Facebook, a pessoa está num momento de distração, ela pode se interessar ou não pelo que você tem a oferecer.

Por outro lado, no Google, o usuário está pesquisando por aquele produto ou serviço, portanto está muito mais inclinado a fechar um negócio.

Agora, existem casos, em que a pessoa precisa de um produto, mas ela nem sabe disso. Então, é claro que nesse contexto não podemos contar que esse pessoa vá pesquisar no Google.

Digamos por exemplo que você tem um produto para curar ansiedade de cães. Só que o dono nem sabe que o cão é ansioso…então, como vc faria para atrair atenção dele se ele não vai pesquisar por isso no Google?

Nesse caso, a estratégia do Google não faria tanto sentido…

Explore o Facebook com Inteligência ( e Pés no Chão)

Logo, você pode recorrer ao Facebook Ads e anunciar para um público que engaje com assuntos pet, distribuindo um conteúdo como: 

10 sinais de que seu cão sofre de ansiedade e está desesperado pela sua ajuda

Com isso, aquela pessoa que consumir esse conteúdo poderá ficar mais consciente do problema e passar a se interessar pelo produto.

Mas não se engane achando que é só fazer um anúncio de conversão e levar esse público para página de venda do produto.

Não é assim que normalmente funciona.

Uns podem até comprar, mas meu palpite é que você vai queimar muita verba para gerar vendas.

E na melhor das hipóteses, terá um lucro pequeno ou conseguirá empatar o placar considerando o valor investido.

Quando o consumidor decide comprar?

Quando o consumidor faz uma compra, ele atravessa uma jornada desde o momento que descobre que tem um problema até o momento que decide comprar.

Para explicar isso, existe um funil famoso no marketing.

Vamos olhar para esse funil aqui embaixo e pensar no público que desejamos impactar para vender remédio de ansiedade canina.

Por isso, quem está iniciando com uma verba limitada para investir precisa se perguntar: o que é mais estratégico?

Atirar no topo do funil, que tem muito mais gente, mas aonde você ainda não separou o joio do trigo…ou focar seus esforços no fundo do funil, onde as pessoas já estão prontas para comprar?

O que é melhor para você?

Se você está começando no tráfego pago, e não trabalha com desejo, mas com necessidade, eu recomendo investir no Google, que é muito mais assertivo. 

É claro que existem muitas outras oportunidades e estratégias fora do Google, mas não caia na fantasia de que se gasta pouco ou que é mais fácil.

Se você está disposto a investir uma verba mas ainda não tem experiência em tráfego, 

talvez seja muito mais estratégico aprender a refinar uma campanha no Google e investir em termos do fundo do funil.

Isso não quer dizer que o Google é barato ou mais fácil.. NÃO É ISSO

Isso é apenas um caminho mais assertivo..onde seu esforço de venda será direcionado considerando a jornada de compra do consumidor e entendendo que o fundo do funil faz sentido para quem deseja impactar o público mais decidido.

E qual a “má notícia” em relação ao Google Ads?

A estratégia de anúncios, conhecida também como PPC (Pay per click), possui algumas particularidades.

O cliente que é impactado pelo anúncio no momento que está decidido a comprar costuma ser bastante criterioso. 

Esse cliente já conhece a solução que precisa, já pesquisou e nesse momento da jornada, ele pode ser imediatista (fechar com quem atender primeiro) ou barganhar pelo preço. 

Afinal, é muito fácil comparar com os concorrentes e, se a sua marca não tiver uma estratégia de diferenciação e posicionamento, é comum que ela enfrente um grande desafio: o cenário de “commodities”.

O que isso quer dizer? Uma vez que os profissionais disputam o mesmo “ring”, praticando (por força de mercado) preços muito próximos, a precificação pode ser ainda mais desafiadora.

Vamos para um exemplo prático? Digamos que você é um professor de matemática fabuloso e cobre R$ 500,00 por 2 aulas no mês. Se você depender apenas de pais buscarem no Google por professor de matemática, precisará lidar com o desafio de haver outros 5 professores anunciando em paralelo e cobrando 5x menos que você. Mesmo que a sua aula valha, o seu potencial cliente PPC talvez não esteja disposto a pagar por isso. 

Na estratégia PPC, é muito difícil você qualificar o contato dessa forma. Nesse caso, talvez faça mais sentido priorizar outras estratégias, como o Inbound Marketing.

E como funcionaria uma estratégia de Inbound? De forma resumida, é quando você investe na qualificação de leads, ou seja, potenciais clientes, a fim de educá-los até que estejam prontos para a venda. 

Nesse exemplo do professor, ele poderia distribuir um conteúdo gratuito nas redes sociais que educasse os pais sobre a importância de um bom professor de matemática, qual o impacto disso no desenvolvimento da criança e como isso poderá repercutir ao longo de toda a vida dela. 

Esse material educaria que aulas baratas que apenas ensinem a decorar a matéria para prova podem ser um mau investimento pois pais não querem apenas que filhos façam uma boa prova, mas querem prepará-los para a vida; e o professor que conseguir desenvolver a capacidade de raciocínio vai cobrar mais caro, mas será muito mais valioso para o futuro daquela criança. 

Concorda que um pai que consumir esse conteúdo, acompanhar as redes sociais desse professor, assistir aos vídeos dele e enxergar o seu diferencial, não terá problema em pagar muito mais por uma aula desse profissional?

Agora é importante deixar claro. Uma estratégia de Inbound envolve uma verba expressiva, afinal é necessário investir na produção desse conteúdo, patrocinar a distribuição usando facebook ads, investir numa ferramenta de automação de emails e relacionamento com o público assiduamente para que os “leads” gerados possam ser convertidos em clientes. Os resultados não são imediatos e os esforços são contínuos. Não se iluda trocando o PPC por Inbound desejando “enxugar” orçamento pois não é assim que o esse jogo funciona.